quarta-feira, novembro 25, 2009



25 NOVEMBRO
Passaram 34 anos sobre o contra-contra-contra-contra golpe de estado do 25 de Abril de 1974. De facto desde o dia em que o parvo do Caetano chegou à conclusão que esta coisa que se chama Portugal é ingovernável, viveu-se em golpes de estado sucessivos. O Povo e o MFA, ou o Povo, ou o MFA, ou os militantes partidários mais aguerridos, acordavam um dia e decidiam o protesto a realizar. Ou a embaixada a assaltar. Ou a barricada a desenvolver. Se a imprensa a tempo noticiasse e as populações topassem o protesto, gerava-se um chamado “movimento de massas” que no seu limite podia conduzir à queda de um governo. Vai daí o General “Cara-de-pau” mais o Major “Alvega” dos pára-quedistas decidiram dar umas chapadas a uns quantos e fazer com que a ingovernabilidade se processasse com ordem. Os banqueiros precisavam de sossego para roubar, os trabalhadores precisam de Paz para poderem meter as suas baixas médicas, e os políticos só com calma conseguem passar para as grandes empresas quando acabam as suas comissões de serviço nos governos. E desde 25 de Novembro de 1975 somos um País decadente feliz e que se auto-destrói com conta, peso e medida.
Eu ontem fui à Lapónia, considerando que falta um mês certinho para o Dia de Natal. Não que isto signifique alguma coisa para alguns. Mas para mim significa. Fui fazer uma oferta ao Pai Natal e pedir-lhe algumas retribuições. Num momento mais descontraído em que uma Deputada Municipal de Peniche pedia ao Homem das Barbas para despejar bom senso nas freguesias de S. Pedro e da Conceição da Cidade de Peniche, eu aproveitei para registar o momento para o futuro.Não que eu tenha esperanças de alguma coisa se alterar. Quando a raiva e o ódio movimenta as pessoas, não há Pai Natal que resista.

1 comentário:

El Comandante disse...

Só se lembrou das juntas da tampa, esqueceu-se do buraco.

Se faz favor!!! Alguém pode perfilhar o Barrilito e o Buraquito? A Liga dos Amigos das Ruas em Perigo, agradece.