A CRUZ N(D)AS ESCOLAFarisaicamente erguem-se vozes contra a norma da CE que restringe o uso de símbolos religiosos nas Escolas Públicas. Tenho para mim que alguns preferem ver Cristo na Cruz. Se ele saísse de lá e recomeçasse a sua peregrinação no Planeta Terra, muitos dos que se dizem seus fiéis já estavam outra vez a tentar crucificá-lo.
Os tempos em que vivíamos isolados do resto do mundo acabaram. Hoje mandamos gentes para a diáspora e recebemos povos de todos os lados, credos, convicções políticas, cor e culturas, das suas diásporas. O estarmos socialmente acompanhados por todos obriga-nos a respeitarmos todos. Para isso teremos que compreender que o que pode ser aceitável para um cristão, pode não o ser para um islamita ou para um agnóstico ou até um ateu.
Cristo desenvolveu a sua seita de seguidores, com o exemplo da sua vida posta ao serviço dos outros. Não é crucificando o seu exemplo que se conquistam adeptos para a sua causa.
Sejam cristãos nas atitudes e na forma de estar na vida. Vão ver que terão melhores resultados. Deixam a Cruz sair da sala de aula de forma pacífica e regozijem-se na alegria de serem homens e mulheres prontos a estarem em paz com todos os povos do mundo. Tenham cuidado que, se Cristo realmente existe, está a avaliar todos: Alunos e Professores. E não sei se a avaliação que está a ser feita favorecerá os que se julgam acima de qualquer critica.
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