EU RECUSO-ME A SER DEMOCRATA NESTE PAÍS DA TRETA
Tremo só de pensar qual é a denúncia nova que vai surgir
de 5ª a domingo de cada semana. À 5ª sai a visão, à 6ª sai o Solo e ao sábado o
expresso. Competem entre si para nos dar a conhecer os podres do clero e da
nobreza (o que equivale a dizer da classe política).
E o que é engraçado é que eles põem-se mesmo a jeito. São
danadinhos para o escândalo. Os miseráveis (não me refiro ao filme) que
pertencem ao povo são apanhados, os outros pavoneiam-se em palácios, ou em
conselhos de administração. E o que é mais curioso ainda é que um número
considerável deles foi “AJUDANTES” do actual presidente da república. Desculpem-me
não escrever pr com maiúsculas, mas sinto uma certa dificuldade.
Olho e ouço os noticiários e assisto diariamente ao
aldrabão do 1º ministro que chegou ao poder dizendo que não aumentava impostos
e que derrubou o anterior governo por causa de um tal de PEC 4, a informar-nos
que vamos pagar mais e mais e mais. O tal das finanças não passou na 4ª classe
em matemática e erra todos os cálculos que faz. Um que parece ser da educação
de adultos, que passava a vida a dizer cobras e lagartos dos anteriores
ministros, convive de mão dada com um tal das segundas oportunidades licenciado
em menos tempo, do que aquele que leva a palitar os dentes.
Esta escumalha toda não tem direito a falar. Têm de ser
calados onde quer que estejam. Se é para mentir, calem-se. Se é para nos
roubar, calem-se. Se é para nos atirar para a fome e aos nossos filhos e aos
nossos netos, calem.se.
E se não se calarem a gente cala-os. A cantar. A gritar. A
assobiar. Á vassourada. Com sacos xeios de merda. Com ovos podres. Afinal esta
gentinha utiliza as liberdades democráticas para nos transformarem em seres
vegetativos. Eu por mim acho que eles não podem falar. E tem o meu apoio quem
quer que seja que os cale e se possível para sempre.
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