quarta-feira, fevereiro 20, 2013

O DIREITO À INDIGNAÇÃO
Têm vindo a acentuar-se os sinais de indignação dos mais variados extractos sociais, perante figuras que representam o Governo da República. Hoje mesmo numa Universidade, o mais aldrabão dos seus representantes, ousou enfrentar estudantes universitários. O 1º Ministro veio terçar armas pelo seu amigo e companheiro de jornada. Ficar-lhe-ía bem essa defesa se não se tratasse de defender a honra de um oportunista.
Para além do mais a generalidade dos ministros representa os interesses daqueles que nos torpedeiam com roubos às nossas poupanças, que nos sacam as poupanças, que maltratatam famílias tirando-lhes o lar, que conduzem milhares de pessoas, crianças, adultos e velhos, à fome e à miséria.

Por tudo isto não existe maneira de poder reprovar os jovens que se indignam. Eles estão a manifestar a sua repulsa por gente que os oprime e lhes rouba a dignidade. Nada do que digam ou façam é tão criminoso como o que lhe fazem a eles, enquanto os da pandilha que se abotoaram com milhares de milhões, estão a coberto de paraísos fiscais.
A sua indignação é um grito de alma. É um eco dum cantar de Abril. Que as forças não lhes faltem perante esta canalhada. Quem envia um oportunista para falar numa universidade a estudantes que se esfalfam a trabalhar para poderem ter boas notas e tirar uma licenciatura, quem consegue de forma abusiva em 3 meses tirar uma licenciatura numa universidade privada  que custa milhares de euros aos encarregados de educação dos alunos que a frequentam, não merece ser respeitado e precisa de provar o fel dos que se indignam.

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