O
objecto do seu fanatismo precisa deles como o pão para a boca. Leem num poema “trago
palavras como bofetadas” e acreditam que o sentido do verso é o do incitamento
à violência. Tratam-te como terrorista se ousares por em causa (mesmo que
simbolicamente) o seu farisaísmo.
Olham
para dentro de si, para os seus interesses individuais, para o acesso ao que
julgam ser a vã glória e termina aí a sua capacidade de olhar. Não vêm para
além do óbvio. A iliteracia apodere-se deles como um vírus e já não sabem ir
para além do que o peso do texto lhes impõe. Tornam-se presas de si mesmos e
afogam-se no seu vómito.
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