terça-feira, novembro 26, 2013

ÉTICA OU FALTA DELA

O irrevogável portas deu-se ao desplante de criticar pelas palavras que proferiu o Dr. Mário Soares.

Existem pessoas que pelo que deram de si ultrapassam o limite das conveniências e tornam-se credores de capacidades de expressão que não são permitidas ao comum dos mortais.
Quando Picasso pintou a Guernica isso foi um acto de violência para combater a violência. Quando Miguel Ângelo fez a Pietá, deu-nos um legado que nos violenta para podermos compreender como o execrável comportamento humano pode transformar um filho num farrapo humano nos braços de sua mãe.
Quando Brecht escreve a sua poesia e o seu teatro está a usar a violência da linguagem, para combater a violência das palavras. E que dizer de Wagner ou de Tchaikvsky? E do papel que José Afonso representou em Portugal com as suas canções?
“Trago palavras como bofetadas…” Assim é a violência do pensamento utilizada pelo Dr. Mário Soares contra a violência que condena à fome e à miséria todo um povo. Contra a miserável acção que o portas e o coelho exercem contra velhos e crianças.

Acresce que o portas não tem nem ética nem moral para criticar rigorosamente ninguém. As suas atitudes de prima-donna custaram há uns meses milhares de milhões de euros ao povo português em prjuizos na bolsa e na divida pública. Para já não falar da compra de submarinos, que aí são contas de outro rosário. Portanto sobre o que o portas vai dizendo estamos conversados.

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