Eu sugeriria
estes senhores do governo fizessem como o governo húngaro. Extinguissem a “porcaria”
da constituição e governassem a seu bel-prazer com a bênção do seu presidente.
Perpassam
por mim mil desejos e um milhão de vontades. Na recta final da minha vida vejo
regressar-me a um tempo a que eu pensava ser de todo impossível voltar. Só que
neste momento o inimigo é mais insidioso. Mais invisível. Mais inteligente. A
coberto de uma pretensa “democracia” eleitoral atingem os seus objectivos e
depois não há como pará-los. Os muito ricos multiplicam-se. Tal como os pobres.
Um país sem educação, sem cultura, com crianças mal alimentadas e velhos sem
acesso à saúde, é um país sem passado nem futuro. Servirá o presente de uns
quantos, mas estará condenado à ignomínia.
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