A TEORIA DO BIG
BANG
O AXN e
a RTP2 transmitem uma série americana que recomendo a todos. É espantoso como
identificamos algumas daquelas personagens com figuras conhecidas por todos
nós.
Sheldon –
O cientista precoce que com 16 anos já tinha terminado a licenciatura na
faculdade. Falo de uma faculdade a sério e não da faculdade de Castelo de Vide.
Egoísta. Petulante. Convencido. Tem a certeza de que o mundo gira à sua volta.
Só os seus trabalhos, estudos e conclusões são dignas de mérito e não são
questionáveis. Os prémios Nobel só se sentem felizes porque o não conhecem. A
Ciência começa e termina nele. Tudo para ele é integrável em regras. Que ele
próprio elabora, define e determina e todas criadas para impedir que o seu
bem-estar pessoal possa ser posto em causa. Tudo existe em função dele e para o
fazer feliz. O que o aborrecer deve ser destruído, incinerado e as cinzas
dessas perturbações lançadas em fossas abissais para não mais o incomodarem.
Leonard –
O seu colega de casa. Cientista menor em tamanho e em qualidade porque nada é
comparável ao que Sheldon faz. O seu grau de liberdade só existe em matérias de
sexo. São-lhe permitidas liberdades nesse domínio para que enquanto se ocupa do
sexo oposto não incomode com a sua presença o inevitável Sheldon. Leonard serve
ainda para tratar de tudo aquilo com que Sheldon não quer perder o seu precioso
tempo. E serve para ser intérprete dos desejos de Sheldon. É sempre Leonard
quem tem de recuar e pedir desculpas por a sua presença ser um incómodo para
quem é tão excepcionalmente bom.
Estas 2
figuras fazem-me lembrar qualquer coisa. O que será?
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