quarta-feira, abril 23, 2014


A TEORIA DO BIG BANG

O AXN e a RTP2 transmitem uma série americana que recomendo a todos. É espantoso como identificamos algumas daquelas personagens com figuras conhecidas por todos nós.

Sheldon – O cientista precoce que com 16 anos já tinha terminado a licenciatura na faculdade. Falo de uma faculdade a sério e não da faculdade de Castelo de Vide. Egoísta. Petulante. Convencido. Tem a certeza de que o mundo gira à sua volta. Só os seus trabalhos, estudos e conclusões são dignas de mérito e não são questionáveis. Os prémios Nobel só se sentem felizes porque o não conhecem. A Ciência começa e termina nele. Tudo para ele é integrável em regras. Que ele próprio elabora, define e determina e todas criadas para impedir que o seu bem-estar pessoal possa ser posto em causa. Tudo existe em função dele e para o fazer feliz. O que o aborrecer deve ser destruído, incinerado e as cinzas dessas perturbações lançadas em fossas abissais para não mais o incomodarem.

Leonard – O seu colega de casa. Cientista menor em tamanho e em qualidade porque nada é comparável ao que Sheldon faz. O seu grau de liberdade só existe em matérias de sexo. São-lhe permitidas liberdades nesse domínio para que enquanto se ocupa do sexo oposto não incomode com a sua presença o inevitável Sheldon. Leonard serve ainda para tratar de tudo aquilo com que Sheldon não quer perder o seu precioso tempo. E serve para ser intérprete dos desejos de Sheldon. É sempre Leonard quem tem de recuar e pedir desculpas por a sua presença ser um incómodo para quem é tão excepcionalmente bom.

Estas 2 figuras fazem-me lembrar qualquer coisa. O que será?

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