Desloquei-me
como vem sendo habitual na Rápida das 6:45 horas e cheguei cerca das 08:30
horas. Apanhei um táxi para o Hospital onde se realizaria o exame. Quando
cheguei fiquei deslumbrado. Qualquer pessoa que se sinta doente ao entrar ali o
próprio ambiente o ajuda a acalmar. Depois o atendimento desde a recepção aos
serviços onde realizaria o exame foi de uma inexcedível simpatia e carinho. Concluído
o exame fui efectuar o pagamento e solicitar que os resultados me fossem
enviados para o local de residência.
Uma
falha na factura onde não constava o meu número do subsistema de saúde a que
pertenço, tornou impraticável o acto de pagamento. Pois, sem quaisquer
dificuldades foi-me sugerido que o pagamento se efectuasse com o envio de uma
nova factura para casa. Isto é, num local onde ninguém me conhece, frequentado
por milhares de pessoas, confiam em mim sem quaisquer dificuldades.
Apanhei
o autocarro de regresso a Peniche pelas 11:00h, não sem antes eu e a minha
mulher termos tomado um pequeno-almoço frugal na cafetaria do Hospital e às 12:30 horas estava em Peniche para almoçar.
Este
relato das coisas simples da vida, que ajudam um “velhote” a passar os seus
dias independentemente de serem razões agradáveis ou menos agradáveis, faço-o
aqui porque pese embora o desastre emocional em que está envolvida a maioria
dos portugueses, parece haverem ainda algumas razões para termos esperança.
Existem
boas práticas na saúde, seja através do SNS seja através de alguns serviços mais
ou menos privados. Os velhos ainda podem respirar um pouco. E os novos também.
Existem pessoas que fazem da sua profissão um exercício de boas práticas.
Independentemente dos maus exemplos de quem nos governa.Peniche já não é um lugar afastado do resto do mundo. Uma manhã e só utilizando transportes públicos é possível tratarmos de coisas importantes mais de uma centena de quilómetros afastadas de nós e, regressar a casa.
Por tudo
isto merece a pena falar de algumas coisas simples.
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