quarta-feira, novembro 26, 2014

ANTÓNIO COSTA: - A CARGA DE TRABALHOS
Para os que esperavam que esta chagada de António Costa ao PS seria uma espécie de entronização, aí está o céu a cair-lhe em cima da cabeça.
Quando nele votei foi a pensar nas cargas de trabalhos que esperam quem suceder a este governo de mentecaptos que nos tornou o “ranho” do concerto das nações. Já não somos só o último de entre os piores da europa, somos o seu próprio escarro. Pegar neste país, nestas gentes, moldar-lhes um novo rumo e criar-lhes condições para voltarem a ser pessoas com dignidade, vai ser trabalho para muitos anos.

Destruir um país é um ápice. Reconstrui-lo demora anos. E ocupará os melhores de nós que não se deixam demonizar pelos escolhos que encontram nesse caminho.

Votei em António Costa porque acredito na sua capacidade de raciocínio, na sua inteligência, na sua capacidade de ouvir os outros e recolher o melhor que eles tenham para dizer. Mais do que antes António Costa deverá ouvir agora a “Quadratura do Círculo” e procurar retirar das opiniões de Pacheco Pereira e de Lobo Xavier o que for importante para a sua actividade política. Mais que ouvir os incondicionais é importante ouvir os que o criticarem.
Os incondicionais tendem a prestar vassalagem e no fim perde-se a noção da realidade. Os que nos criticam e que são confiáveis tendem a querer que façamos o melhor que podermos. Por isso nos chamam a atenção para os nossos erros.
O PS pode passar além da Taprobana. Apesar de todos os mostrengos. E das ondas alterosas que parecem querer virar a nau de tormentas em que AC embarcou. Continuo a pensar que a sua eleição foi o melhor que poderia ter acontecido ao PS e à Democracia Portuguesa.

Duas notas finais. A 1ª é que mantenho de todo tudo o que afirmei na última postagem do meu blog. A 2ª é que temo aqui no Distrito de Leiria ter de continuar a votar em branco. Nãp auguro nada de bom para as candidaturas do PS no meu Distrito.
A ver vamos.     

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