VAMOS
CONTAR MENTIRAS…
“Suponhamos”
que a “madama” não entra em histeria de cada vez que fala. E que não utiliza o
velho esquema “-diz delas para não dizerem de ti”. Que a “senhora” se preocupa
com bom senso e ajuizadamente sobre os problemas que levam a que toda uma nação
não se identifique com o sistema judiciário. E que os resolve, Sem gritos e
uivos. De forma pacífica e consensual.“Suponhamos” que ser professor é sinónimo de credenciação para ajudar a construir crianças e jovens, preparando-os para serem cidadãos conscientes dos seus direitos e deveres. Que as Escolas são consideradas locais por excelência de revolução. Revolução sobre ideias e ideais. Onde o sentido crítico é desenvolvido à exaustão. E que quem é responsável se desafia a si próprio em cada momento para ser mais um elemento libertador do conhecimento e da Liberdade. Sem sofismas. Sem fome. Onde os melhores são premiados e os que não querem são afastados. Que as Escolas não são utilizadas para propaganda político/partidária nem para pano de fundo para fotografias “à la minute”.
“Suponhamos”
que as palmeiras de Peniche são salvas por intervenção divina (já que a dos
homens caput).
“Suponhamos”
que o Bairro do Calvário, e que a Biblioteca Municipal e que a pintura dos
Bairros Sociais, que a remoção dos detritos da limpeza do fosso das muralhas, e
que o museu das rendas de bilros.“Suponhamos”!
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