terça-feira, novembro 04, 2014

SENHOR PRESIDENTE
Quando é que um presidente perde o respeito daqueles que representa (tenham ou não votado nele)?
Quando é que um presidente passa de símbolo a uma figura de retórica?
Quando é que ser presidente já não é senão um embaraço, em vez de ser um recurso ou uma esperança?

Recusar reconhecer o valor literário de José Saramago não é um engano, é uma torpeza.
Recusar reconhecer o mérito de Carlos do Carmo não é fado do desgraçadinho, é ser o desgraçadinho.
Elevar as suas questões pessoais acima das questões de estado não dignificando um 1º ministro porque tem “pele de galinha” ao pressenti-lo não é uma figura de estilo, é uma figuração sem estilo.
Premiar a mão que abençoou a hecatombe do Iraque e de todo o médio oriente por arrastamento não é uma questão ideológica, é uma mancha que suja todo um povo que se representa.

Indiciar junto dos pequenos aforradores como bons, investimentos contaminados, não coloca mal o economista destrói e corrói aquele que o faz.

Vê-lo pelas costas senhor presidente não é um alívio, é uma prenda de natal.

  

 

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