Falo do que ou de quem espeta ou falo de quem assiste? O novo acordo ortográfico aí está por força de lei, como tudo o que vem do actual governo e desta maioria, mas cá para mim bem pode ele gritar aos quatro ventos que eu não me sinto obrigado por nada.
Já não tenho exames a fazer nem ministros da Educação mentecaptos a quem obedecer. Escrevo por gostar de escrever, e como nem sequer revejo os textos depois de escritos. Nada me apoquenta. Quanto a quem se dá ao trabalho de me ler, tenham paciência. Dificilmente o novo AO aqui terá lugar. A não ser que por razões subtis eu venha a ter algum impacto visual que me empurre em casos excepcionais para a nova ortografia.
Quem for escravo das decisões governamentais que não me leia. Quem tiver a liberdade de poder decidir conte comigo.
PS:
Está a chegar o momento em que as crianças de 9/10 anos serão obrigadas a fazer
um exame do 4º Ano de Escolaridade, imposto pelo maior absurdo e lerdo Ministro
da Educação pós 25 de Abril. E o monstro leva tão longe o desastre que obriga
as crianças a deslocarem-se a escolas que não são as que frequentam e
assistidos por professores que não são os seus, terão de realizar esse EXAME horrível
e espúrio.
A
que ponto chegámos. Pomos em causa tudo o que aprendemos para regressar ao
tempo do Estado Novo. E haverá alguém capaz de por termo a isto? 
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