Não é inédito. O único livro publicado em vida pelo poeta FP (ainda com a designação de “PORTUGAL), foi a Mensagem. Na altura alguns críticos com problemas de mau funcionamento da vesicula, arrearam forte e feio no “pequeno livro de poemas” como lhe chamava o autor. O livro veio a revelar-se uma obra maior da literatura portuguesa do século XX. Dos que o tentaram destruir a história perdeu-lhes o rasto e os portugueses varreram-nos da memória.
Vem
isto a propósito de uma critica publicada num jornal diário de referência ao
livro “Poemas Canhotos” de Herberto Hélder e que intitula como “os poemas descontínuos”.
Numa escala de 1 a 5 atribui-lhe o autor da crítica um 3. Aquele 3 que se
atribui aos alunos descuidados a quem se pretende dar ainda uma oportunidade.
Diz o autor deste libelo que HH avançou por “caminhos do exercício em tom menor”.
Isto é espantoso vindo de alguém que não sou capaz de referenciar, cuja obra
não conheço e de cuja dimensão intelectual suspeito. Falar nestes termos de HH
é um sacrilégio cometido por quem não responde por si próprio perante ninguém.
Do seu nome e da sua obra veremos o que fica. HH já se imortalizou e o “menor”
dos seus poemas tem a dimensão que não é mensurável por espíritos pouco
susceptíveis de se deslumbrarem perante a beleza.
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