Foi o Triatlo. Foi a Marcha da indignação em defesa dos serviços de saúde. Foi o espectáculo de humor e cantorias. Foi o Jesus. Foi o Benfica e o Sporting. Foi o Sócrates com ou sem pulseira electrónica. Foi a convenção do PS e a Marcha da indignação da CDU contra o PSD, o CDS e o PS à mesma hora e na rua paralela.
Foi o sol e a praia.
Tudo concorreu para preencher estes dias de sábado e domingo. Claro que de tudo só se salvou o sol, a praia e os momentos de lazer no Quebrado.
Tudo mudou em Peniche. Já não somos uma comunidade. Somos uma população indiferente ao que ocorrer para lá do seu umbigo. Mas isto tem a ver com o país e as suas dores.
Hoje
de manhã foi colocada na soleira da minha porta a lista telefónica da
Estremadura e Ribatejo. É um caderninho de meia dúzia de folhas. E comecei a
recordar dos bons velhos tempos em que a Lista Telefónica era um livro de
centenas de páginas onde se sabia tudo sobre residências de quase 90% das
pessoas das regiões a que dizia respeito. E que passado o ano ainda serviam
para os homens das castanhas fazerem os seus recipientes.
A
2ª Feira não me parece augurar nada de bom.
PS:
Na passada semana foi dia de Corpo de Deus. O tal que a troika (PSD/CDS/PR) nos
roubaram na sua qualidade de feriado. A divida pública portuguesa continuou a
crescer. O desemprego é o que é. A MISÉRIA CRESCE A OLHOS VISTOS. O que ganhámos
com o rapto dos feriados?
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