Antes de tudo pela Democracia. Depois pela Europa. Ouvir uma “cabra” dizer que aquilo que um povo em liberdade decide é ilegal é o toque de finados por todos aqueles que o ouvem e não se revoltam.
Por mim hoje tomei a decisão de que nunca mais votarei para qualquer órgão decisório Europeu.
Nunca mais
darei o meu contributo para validar o poderio da “chancelarina” e dos
interesses económicos que defende.
A
minha solidariedade está com o povo grego (sejam quais tenham sido os erros que
tenham cometido) e nunca com estes canalhas que governam a Europa. Erguem-se de
novo muros físicos, mentais e económicos, isolando os mais pobres e os que não
se podem defender e não se ouvem vozes para terminar com isto.
Tal
como o Papa Francisco diz, caminhamos a passos largos para uma nova Guerra na
Europa e estamos a ficar insensíveis aos apelos (poucos) que ainda se vão
ouvindo.
A
Pátria da Democracia aí está sufocada pelo poder do dinheiro. Aquilo que os
americanos fizeram com o Plano Marshall após a II Guerra Mundial está
esquecido. Hoje torturam-se povos até não poderem mais responder perante a
miséria que sobre eles se abate.
E
ficamos indiferentes perante isto. E o que é mais grave é que os Governos
tornaram-se os piores carrascos uns dos outros. Sem dó nem piedade.
A
minha vida é um ciclo. Nasci no decorrer da II Grande Guerra em que milhões
foram torturados e mortos em nome de uma ideologia vazia e de loucos. Os que
então foram derrotados erguem-se agora e matam milhões pelo menos em 3
continentes (Europa, África e Ásia), vedando aos seus povos o acesso aos
valores da dignidade mínima. A europa já é um Guantánamo. Só falta recuperar os
fornos crematórios.
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