PENSAMENTOS
QUE DEFINEM OS DIAS DE HOJE
O caderno
“P2” do jornal “PÚBLICO” de domingo último dia 8 de Janeiro, surge com uma
série de pensamentos de autores sobre os mais diversos temas que me pare que
deve ser minha obrigação partilhar convosco.
Num tempo
de pós-verdade em que os valores passam a segundo plano, face a fraseados
anónimos ou não, carregados de ódios e atitudes de retaliação e de raiva
perante a vida e os desencantos próprios, sabe bem ler e pensar em perspectivas
carregadas de ideologia e de esperança. Natália Correia escreveu num poema que
“a poesia é para comer”. Eu trago-vos este fantástico manjar de palavras e
frases (subtítulos) para que delas nos alimentemos:
“- O que vai mesmo
estar em causa é a defesa da democracia liberal”
Marina Costa Lobo
“- A própria ideia de
progresso, de fazer sentido pensar em algo como a ‘humanidade’ está em causa”
João Constâncio
“- Os EUA têm uma
cultura anti-intelectual”
Richard Zimler
“- O medo do outro é
o resultado de políticas concertadas e activas no sentido de o estimular”
Eduardo Paz Ferreira
“- O problema é olhar
para o outro como aquela gente que é etnicamente diferente, que me vai tirar o
emprego, que vai pôr uma bomba, que ameaça o meu ecossistema”
Isabel Capeloa Gil
“- O terrorismo
fascista não está ao virar da esquina. Apesar de tudo, existe uma sólida
educação de boa parte da população”
Francisco Bettencourt
“- Foi uma das
grandes lições da austeridade: a de que não serviu para nada. Só serviu para as
pessoas ficarem muito zangadas. E alguns enriqueceram”
José Maria Vieira
Mendes
“- Metade dos
americanos nunca leu um jornal, metade nunca votou para um Presidente. Espero
que seja a mesma metade”
Gore Vidal
“ (Gore Vidal)
Estaria horrorizado com Trump, arruaceiro ignorante e mentiroso patológico”
Jay Parini
“- Washington D.C. é
suposto parecer-se com a Roma Antiga (isso no caso de que as ruas da Roma
Antiga estivessem repletas de sem-abrigo negros, cães farejadores de bombas…)
Paul Beatty
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