O MEU AMIGO
LEOPOLDO
Desde
sempre que me lembro de frequentar a escola que me recordo do Leopoldo. Recordo
a mãe dele ir à porta da mercearia aos “4 cantos” e gritar por ele: “Liiiiiiiiiioooooooopooooooooooldooooooooo
Manuuuuueeeellllllll”. Era hora de almoço ou de jantar.
O Leopoldo na nossa 3ª classe. É o 5º a a contar da esquerda na fila de cima
Depois os
nossos caminhos separaram-se. Ele foi trabalhar para as firmas de peixe como
empregado de escritório e eu, fui estudar para fora em primeiro lugar, foi a
carreira de professor em seguida. Mas íamo-nos cruzando. Sobretudo na
Associação.
Mais tarde
acompanhou o crescimento da minha “menina” (era sempre assim que a ela se
referia) e do meu estado de saúde e da Anita.
Um almoço de colegas da 3ª classe. O Leopoldo ao lado do "Arvéola"
Fiz parte
com ele dos Corpos Sociais do GDP e da Associação. E das listas do PS. Este meu
Blog que a prima dele Belmira acompanhava, servia para ele me trazer notícias
dela com quem eu tinha feito teatro na Escola Industrial.
O meu amigo
Leopoldo era figura sempre presente nas procissões em Peniche e um fiel sempre
presente na missa de sábado. Era um católico profundo e solitário a que eu
respeitava pela sua dignidade.
Encontrava-o
quando ía jantar ao Mili e depois ao Pedro. Mas a Associação era o “porto de
abrigo” onde sempre nos acolhíamos. Também era aí que nestes últimos anos
sempre protegias e ajudavas a Anita em tudo o que ela necessitasse.
Foste
sempre um Homem Bom. Para nós e para os outros. Todos os que conviveram contigo
beneficiaram da tua Humanidade e do sentido cristão (digo cristão de propósito)
que imprimiste à tua vida. Sempre que pediam a tua colaboração estavas disponível.
No GDP, na Associação.
Vais fazer
falta. O treu ar calmo e bondoso é algo que recordaremos sempre.
Até sempre
Leopoldo.
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