PARA TUDO SE ACABAR NA 4ª FEIRA… É DIA DE ENTERRO

Falo da festa pagã que um pouco por todo o mundo se acaba por celebrar. Excepto na Síria. Excepto em Guantánamo. Excepto na travessia do Mediterrâneo para etíopes, libaneses, e tantos, tantos outros que fogem de guerras e de genocídios tremendos, para uma miragem de paz e de esperança.

Em nome de um suposto deus, ou de uma suposta ideologia de poder quantas crianças não são mortas e estropiadas, quntas mulheres não são violadas ou estupradas… Quantos homens não são degolados…

O carnaval é já mais consumo do que festa. É mais exuberância que alegria pura e libertadora. $ª Feira de cinzas dizem. Já foram os óscares. O presidente da América já foi aplaudido no Congresso por reiterar as suas promessas eleitorais de uma América forte e poderosa por si própria e fechada a quem a criticar ou a quem dela discordar.

Aqui em Portugal continuam os carnavais parlamentares. E autárquicos. As rendas de Bilros continuam a ser o coval onde apodrecem os cadáveres de sucessivos vereadores. Antes delas próprias darem a alma ao criador.

Ámem