AMAR O
PORTO
Não estou a
falar do FêCêPê. Para isso também teria que falar do Salgueiral e do Boavista
(clube do qual fui sócio). Falo da Cidade e das suas gentes. Falo do mercado do
Bolhão e da Rua Escura. Falo da Batalha e dos Clérigos. Falo da Trindade e da
Campanhã. Da Cedofeita e da Ribeira.
Falo do S.
João (Porto-Portugal-Povo-menino-brincando). Falo das gentes do Porto. Do
vernáculo assumido como língua própria.
Tudo isto
vem a propósito de um livro que vi anunciado, mandei vir e tem feito as minhas
delícias de Verão.
O autor: - “João
Carlos Brito”.
O livro: - “Clássicos
da Literatura à Moda do Porto”.
Trata-se de
uma incursão em “Os Maias – Os Andrades”, no “Sermão de Santo António aos Peixes
– Sermão de Padre Tone aos Camones da Ribeira” do “Auto da Barca do Inferno –
Auto do Rabelo de Bila Noba de Gaia”, “Lusíadas – Os Tripíadas” e no “Frei Luís
de Sousa – Mano Pinto de Sousa”. Por último o livro contém para os que tiverem
mais dificuldades o “Dicionário Clássico Tripeiro” onde poderá ir buscar a tradução
de certas expressões tripeiras utilizadas.
Este livro
só poderia ser escrito no Porto. E por um homem do Porto com uma cultura acima
da média activada por um coração do Norte. Viver no Porto é um pouco viver com
isto que me encanta(ou). O meu ano de professor na Escola Augusto César Pires
de Lima na Rua D. João IV valeu por uma vida de trabalho. Foi lá que aprendi
que ser professor é ser colaborador de aprendizagens.
VIVA O
PORTO CARAGO!!!
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