quinta-feira, agosto 30, 2018


AMAR O PORTO

Não estou a falar do FêCêPê. Para isso também teria que falar do Salgueiral e do Boavista (clube do qual fui sócio). Falo da Cidade e das suas gentes. Falo do mercado do Bolhão e da Rua Escura. Falo da Batalha e dos Clérigos. Falo da Trindade e da Campanhã. Da Cedofeita e da Ribeira.

Falo do S. João (Porto-Portugal-Povo-menino-brincando). Falo das gentes do Porto. Do vernáculo assumido como língua própria.

Tudo isto vem a propósito de um livro que vi anunciado, mandei vir e tem feito as minhas delícias de Verão.

O autor: - “João Carlos Brito”.

O livro: - “Clássicos da Literatura à Moda do Porto”.

Trata-se de uma incursão em “Os Maias – Os Andrades”, no “Sermão de Santo António aos Peixes – Sermão de Padre Tone aos Camones da Ribeira” do “Auto da Barca do Inferno – Auto do Rabelo de Bila Noba de Gaia”, “Lusíadas – Os Tripíadas” e no “Frei Luís de Sousa – Mano Pinto de Sousa”. Por último o livro contém para os que tiverem mais dificuldades o “Dicionário Clássico Tripeiro” onde poderá ir buscar a tradução de certas expressões tripeiras utilizadas.

Este livro só poderia ser escrito no Porto. E por um homem do Porto com uma cultura acima da média activada por um coração do Norte. Viver no Porto é um pouco viver com isto que me encanta(ou). O meu ano de professor na Escola Augusto César Pires de Lima na Rua D. João IV valeu por uma vida de trabalho. Foi lá que aprendi que ser professor é ser colaborador de aprendizagens.

VIVA O PORTO CARAGO!!!

   

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