quarta-feira, agosto 29, 2018


O FACEBOOK VERSUS INQUISIÇÃO

Para os que se interessaram pela história de Portugal e da Igreja em geral, existe um período de tempo particularmente interessante e perturbador. Refiro-me ao período da Inquisição. Ler o trabalho de Alexandre Herculano sobre este assunto é algo que nunca mais nos sai da memória.

Por isso é fácil compreender as motivações e métodos das policias políticas (e sim estou a recordar-me da PIDE/DGS), e agora a utilização bastarda das redes sociais por gentinha sem qualquer formação cívica ou honradez pessoal.

Alguns (os bufos) utilizam o anonimato para lançarem as suas farpas e falsas verdades, ou as verdades tiradas do contexto, para despejarem ódios ou desejos perversos.

Do amor ao ódio vai um passinho curto. É a diferença entre obter ou não o que se pretende. Na morados (as) expõem a nudez das suas relações perante a opinião pública. Na escola jovens praticam a mais grave das agressões (psicológicas) com o bulling nas redes sociais. A política é outra das vertentes da perseguição promovida nos facebooks e quejandos. Depois surgem os crimes passionais que são incompreensíveis para quem está longe de imaginar a perversidade destes escritos.

Eu, há muito que decidi não participar neste clube de gente frustrada. Claro que existem pessoas boas e de alto sentido cívico que utilizam estes meios proporcionados pelas novas tecnologias. Mas começam a ficar afogados em tanta nojeira. E por vezes passa uma ou outra “informação” aparentemente credível. Só que já contém o vírus do ódio e da nojeira disfarçado e é difícil perceber que se está a ser veículo de transmissão daquilo que se designa vulgarmente por boatos inconfessáveis.
Grave é que ninguém tem de provar nada. Basta que o diga nas redes sociais para se tornar uma verdade absoluta.

Que fazer? Cada um encontrará as suas respostas próprias. Eu aprendi a não confiar ou em quem não conheço ou em quem se mascara com as cores do arco iris.

Sem comentários: