sexta-feira, abril 27, 2007

GUERNICA
Às quatro e meia da tarde de 26 de Abril de 1937, a aviação alemã lançava sobre uma povoação de Espanha pouco importante do ponto de vista militar, um ensaio do que viriam a ser os raids que mais tarde assolariam Londres.
70 anos depois que memória temos desta acção medonha e obscena sobre uma povoação indefesa? Não fora Pablo Picasso e a memória de Guernica já se teria perdida no tempo. No entanto em poucos minutos o centro da cidade ficou completamente destruído, restando 1600 mortos e 900 feridos.
Retomo aqui o que escrevi a 24 de Abril. E o que ouvi ao Presidente da República sobre a necessidade de reinventar a memória do 25 de Abril e o seu significado. De acabar com os rituais que não irão perpetuar nas novas gerações nenhum ideário de Alegria e de vontade cívica de participação. Touché diria eu perante a intervenção do Presidente. Aquele senhor, quando se coloca no lugar do cidadão comum até me surpreende agradavelmente.

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