sexta-feira, janeiro 04, 2008

MARCA “PENICHE”
De vez em quando alguém (politicamente falando) decide fazer uma “gracinha”. É sempre alguém que se debate no marasmo das oposições. Lembra-se então de alguma coisa que enquanto a sua organização foi poder nunca se lembrou. Nada melhor que perder a capacidade de decidir para se tornar criativo e “idiota” (cheio de ideias). Normalmente são apresentadas por vereadores derrotados com aspirações a tornarem presidentes de câmara e que perante as suas hostes têm de justificar a razão porque são candidatos.
Mas não pensem que as ideias são apresentadas de forma consistente e sustentada. Que são apresentadas na Câmara Municipal em reunião que obrigue a que uma recusa ou uma aceitação comprometa todos. Ou numa reunião da Assembleia Municipal para, sendo aprovadas, constituirem uma base de trabalho a apresentar ao executivo municipal.
Como estas ideias não passam de fogos fátuos, não têm que ter suporte económico, nem componentes de planificação ou organização no quadro do Plano e Orçamento.
Façam isto, e aquilo e aqueloutro. Estas propostas são publicitadas em jornais(?) com uma difusão diminuta, o que permite que com o tempo as propostas se possam esquecer e não comprometer quem as fez.
A marca “Peniche”, com o mar a dar-lhe um toque a sal e com a descoberta extraordinária de que somos banhados pelo Oceano Atlântico, são a última grande descoberta de quem teve de sair os portões para se descobrir finalmente no Turismo. Mas nada é como gostaríamos. Tal como o Lisboa-Dakar, o regresso por mar não será possível. É que ali só a meia dúzia que vive nas Berlengas poderá votar. Com um acto de contricção pode ser que a frustação passe.

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