quinta-feira, janeiro 03, 2008

2008
Pronto. Chegámos cá. O que nos espera pertença ao Reino da futurologia. Desejos não faço. Tornam-se maiores as frustações. Quando eu era pequenino recordo que o ano 2000 era uma meta inantígivel... Deixo-vos com Alexandre O’Neill. É mais do que alguma vez qualquer um de nós pode esperar. CANÇÃO
Que saia a última estrela
da avareza da noite
e a esperança venha arder
venha arder em nosso peito

E saiam também os rios
da paciência da terra
É no mar que a aventura
tem as margens que merece

E saiam todos os sóis
que apodreceram no céu
dos que não quiseram ver
-mas que saiam de joelhos

E das mãos que saiam gestos
de pura transformação
Entre o real e o sonho
seremos nós a vertigem

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