terça-feira, julho 22, 2008

ESTAS MANHÃS
de Verão em Peniche são ímpares. Nebulosidade. A humidade é tanta que molha como se estivesse a chover. Lembro-me de ir em menino para a praia com este tempo e a minha mãe ficar em cuidados comigo, dada a facilidade com que a minha garganta se ressentia destas mudanças de temperatura. Peniche é então nestes dias um oásis de frescura nas temperaturas canículas que se fazem sentir por esse país fora.
Alguns desesperam. E acham que isto não dá a Peniche as características desejáveis para o Turismo. Eu diria que estas idiossincrasias do tempo na minha terra lhe conferem espaço para um Turismo de qualidade e não de “massas”. As “chambreiras” e os restaurantes da “treta” terão pouco espaço de sobrevivência. Mas Peniche e o seu concelho só ficarão a ganhar em mais valias económicas e de empregabilidade.
Finalmente parece que começamos a fazer as pazes com o Turismo marítimo.
Os desportos náuticos começam a ter o lugar que merecem no panorama nacional. Assim se consigam congregar esforços para um pacto nesta matéria, em vez das habituais “tricas” político-partidárias.

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