IMI PRA TI TAMBÉM
A gente paga. Cada vez mais. No espaço de 3 anos o que subiu é um valor verdadeiramente obsceno. Mas sobe, sobe balão sobe, sem que o Zé Pagante (neste caso eu) saiba o que fazem com a merda do dinheiro que nos tiram e com que enchem as algibeiras às nossas custas.
A casa de família que temos na Praça nobre da terrinha ( a Praça do Jardim e das esplanadas) é um exemplo acabado da falta de respeito com que os munícipes são tratados. Os pombos e as gaivotas decidiram fazer daquele telhado e do telhado adjacente o seu espaço de treino para investidas. Os terraços da casa são um mar de detritos. Com os problemas inerentes e que são facilmente imaginados.Refiro dois que reputo de mais graves. Um é de saúde pública. Os pombos são focos de doenças que desta forma não são passíveis de evitar. Outro problema é a acumulação nos algerozes e condutas das águas das chuvas. Com reflexos em inundações nos estabelecimentos comerciais sitos no prédio em questão. Quem se responsabiliza com os prejuízos gerados em períodos de chuva?Não tenho dúvidas a quem compete a responsabilidade de eliminar de forma correcta estes animais que invadiram este espaço público. São animais públicos. As janelas têm de estar encerradas todo o dia para impedir a entrada de pombos e de dejectos. Dormir é um inferno com o barulho de e a guerra entre gaivotas e pombos. E tudo isto enquanto o IMI vai subindo, entre outras razões para que me sejam garantidas condições de segurança e de higiene imobiliária. Estou a ser demasiado dramático? Nem um pouco. Estou a relatar factos que podem ser comprovados. Que me importam Feiras, Festas e Romarias, se não me dão garantias de salubridade e de segurança mínimas? O que anda a fazer a veterinária Municipal? O que anda a fazer a Fiscalização Municipal? Assim não garantem por certo o meu apoio e a minha confiança.
Não quero imaginar que terei de chegar ao ponto de mover uma providência cautelar contra prejuízos futuros.Em nome de uma relação normal e de honra entre munícipes e autarquia solicito a intervenção rápida de quem de direito.
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