segunda-feira, julho 07, 2008

NÃO BASTA SER SÉRIO…
Um dos representantes do PSD na vereação de Peniche, foi (ou é, com o exercício em banho-maria) funcionário da CM de Peniche. Para além disso desempenhou funções políticas na nossa autarquia durante os mandatos de João Augusto Barradas. Para além disso desempenhou até há muito pouco tempo o cargo de Presidente da Comissão Política Concelhia do PSD de Peniche. Neste momento trabalha como assessor na Câmara Municipal de Óbidos. A sua Formação e actuação política e técnica têm sido na área do Turismo.
Vem agora todo escandalizado, aos saltos e aos gritos que o actual executivo nada tem feito na área das pescas digno desse nome, e que as únicas actividades que se conhecem são no domínio lúdico mas sem qualquer fio de estratégia.
Eu que sempre vivi em Peniche e que desde tenra idade me tenho aproximado da “causa pública” só me posso atirar ao chão a rir com este arrazoado imbecil e fora de tempo do vereador em questão.
Vejamos: Tudo tinha para em tempo devido e quando era uma voz com influência no executivo municipal, apresentar propostas estratégicas para o sector das pescas. Ou pelo menos suscitar a sua discussão nos moldes em que agora o faz. Filho e neto de armador e mestre podia ter sido alguém com influência. Nunca ninguém lhe ouviu dizer nada nesta matéria. Não esqueçamos que no período em que o actual vereador esteve a desempenhar funções políticas na autarquia o PSD chegou a governar com maioria absoluta na Câmara e Assembleia Municipal. Mas o solicito vereador tão empenhado agora, nessa época as suas preocupações estavam mais viradas para os saltos de cavalos e para os concursos de cãezinhos.
Para além de tudo o mais o referido político desempenha funções na autarquia de Óbidos por onde recebe o vencimento e é vereador em Peniche onde desanca o executivo sem contemplações aproveitando-se da sua situação privilegiada. É como se fosse accionista do Porto e dos corpos gerentes do Benfica. É uma grande caldeirada? Pois é. Mas ele não parece ter pudor em assumi-la. Contesta as actividades de promoção turística e de lazer em Peniche, enquanto vai promovendo as dele em Óbidos. Se isto não é promiscuidade e conflito de interesses, não sei o que será.
Agora que a indústria da pesca está reduzida localmente a uma situação residual aparece a opinar feito Frei Tomaz, quando andou tanto tempo a assobiar para o lado. Lamento profundamente que isto seja o que de melhor tem o PSD para se apresentar como alternativa. O Presidente da Câmara foi indelicado? Se calhar não terá sido o suficiente. Na Ribeira há uma expressão que melhor se utilizaria neste caso. Um pano encharcado naquilo que os pescadores deitam ao mar para que os peixes apareçam, seria melhor solução.

2 comentários:

PSD Peniche disse...

Caro Sr. José Maria dos Anjos Costa
Parece-me, no mínimo, falta de solidariedade politica e e falta de seriedade política também o facto de ter escrito tais afirmações sobre tão distinta personagem de Peniche. Permita-me dizer-lhe o seguinte: que o Sr. seja uma pessoa amargurada pelo que o Partido Socialista lhe fez é uma coisa, agora desatar a dizer mal, de tudo e todos, não me parece que lhe assente bem. Tenho-o como uma pessoa de alguma ética politica e não gosto de ver o que escreve relativamente à política da nossa terra. Até parece que está revoltado com o PS, e tem toda a razão para o estar, no meu ponto de vista. Mas deve deixar de lado as guerrilhas políticas e pensar mais no futuro de Peniche, isto se quer ser de alguma maneira considerado no futuro de Peniche. É que com estes artistas ( os comunas ) não vamos lá de certeza, portanto peço-lhe encarecidamente que reveja as suas prioridades e os seus desejos para o concelho de Peniche, para não correr-mos o risco dos comunas ficarem uma vez mais à frente dos destinos de tão importante para todos nós autarquia.
Cumprimentos.

Unknown disse...

Caríssimo Sr. "psd" com letra pequena (tal como assina): tenha (tenhamos dó);
Como já disse em vários jornais do oeste e em tantos outros blogues, não sou de Peniche, mas posso e devo dizer que os anos que passei por aí, a mim, souberam-me bem (parece que outros, nem por isso, mas essa é outra história).
O meu nome, embora não mereça menção na história dessa terra, não é desconhecido a muita gente: fui assessor de imprensa e relações públicas no primeiro mandato dum pretenso político, chamado jorge gonçalves (não consigo escrever o nome de tal personagem com letra maiúscula. Não é por ter nada contra, é pura e simplesmente porque acho que as pessoas devem ser tratadas como aquilo que são: grandes, pequenas, medianas, vulgares, etc). Como presidente de câmara, o Jota G. foi no máximo dos máximos, vulgaríssimo. Meteu medo ao susto. Não teve o mínimo de arrojo. Limitou-se a agradar ao partido e mandou a terra que comandava, literalmente à merda.
E esta menção a tão insignificante pessoa serve única e exclusivamente de exemplo para demonstrar que mais do que um caramelito no poder, exige-se (devia no mínimo, exigir-se) que quem assume os comandos dum concelho, distrito, arquipélago, país, defenda com unhas e dentes os interesses da região que o elegeu para representante... Claro, os interesses, as influências, as chamadas "nuances"...
Pois é, essas tais é que "fodem "tudo, por melhores princípios que sejam anunciados nas campanhas eleitorais...