terça-feira, julho 08, 2008

SACRIFICAR A MATEMÁTICA À POLÍTICA PARTIDÁRIA
Jornais e políticos que se opõem ao actual governo do país ou que o hostilizam raivosamente, têm vindo a lançar as mais insidiosas suspeitas sobre a validade dos resultados dos Exames nacionais realizados no corrente ano lectivo. A sanha persecutória é de tal ordem que consegue cegar os seus autores.Ao falarem dos resultados dos exames não se pensa nos alunos e nos seus Encarregados de Educação. De todos os média, na sua sanha de agradar à generalidade dos professores que são os seus potenciais leitores e adquirentes, o “PÚBLICO”, chega ao ponto de fazer a 1ª Página com a negação dos resultados dos alunos, por incompetência aferidora dos exames facilitistas para agradarem à Ministra da Educação e ao Governo “socrático”.
Vejamos o erro pedagógico de tal atitude. Se eu aluno tem um comportamento pessoal dentro das normas, bom ou mau estudante não interessa, mas sendo um jovem com valores pessoais de justiça pessoal e de correcção perante si próprio e os outros, ao ler e ouvir toda esta afirmação de negação sobre o mérito das provas e o seu carácter facilitador, pensará:
- Se teve entre 0 e 6 valores – Sou deficiente mental
- Se teve entre 6 e 10 valores - Sou uma besta
- Se teve entre 10 e 14 - Com uma prova destas não presto para nada
- Se teve entre 14 e 17 - Com esta prova qualquer um faz o mesmo
- Se teve mais de 17 valores - Se fosse uma prova normal, quanto teria?Ninguém sai valorizado com o trabalho que teve ao longo de 12 anos. Os alunos que estudaram pouco sentem-se uns fracassados. Os bons alunos ficam com dúvidas sobre o seu sucesso.
Alunos e pais são transformados em bodes expiatórios dos desejos de ajuste de contas de políticos e médias. São as suas principais vítimas. E assim se vai destruindo um país desvalorizando os seus cidadãos.

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