Jornais e políticos que se opõem ao actual governo do país ou que o hostilizam raivosamente, têm vindo a lançar as mais insidiosas suspeitas sobre a validade dos resultados dos Exames nacionais realizados no corrente ano lectivo. A sanha persecutória é de tal ordem que consegue cegar os seus autores.

Vejamos o erro pedagógico de tal atitude. Se eu aluno tem um comportamento pessoal dentro das normas, bom ou mau estudante não interessa, mas sendo um jovem com valores pessoais de justiça pessoal e de correcção perante si próprio e os outros, ao ler e ouvir toda esta afirmação de negação sobre o mérito das provas e o seu carácter facilitador, pensará:
- Se teve entre 0 e 6 valores – Sou deficiente mental
- Se teve entre 6 e 10 valores - Sou uma besta
- Se teve entre 10 e 14 - Com uma prova destas não presto para nada
- Se teve entre 14 e 17 - Com esta prova qualquer um faz o mesmo
- Se teve mais de 17 valores - Se fosse uma prova normal, quanto teria?

Alunos e pais são transformados em bodes expiatórios dos desejos de ajuste de contas de políticos e médias. São as suas principais vítimas. E assim se vai destruindo um país desvalorizando os seus cidadãos.
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