EFEMÉRIDE Perfazem hoje 56 anos sobre a morte do meu avô, Benjamim Costa. Na altura eu olhava para ele, sentado na cama a tratar dos selos (era filatelista) e achava-o muito velho. Um avô muito velho e muito carinhoso. A recordação que dele tenho é essa e a de estar a ouvir na rádio as conversas do Zéquinha e da Lélé, que tinham como intérpretes o Vasco Santana e a Elvira Velez. Quando se ria, punha as mãos na barriga e as gargalhadas irrompiam sonoras e límpidas, tornando-o ainda mais humano.
O meu avô foi e ainda é um dos meus Heróis. Pelas suas opções de vida. Pelo seu Humanismo. Por acreditar em ideais e lutar por eles.
Morreu com 62 anos. E eu hoje interrogo-me como é possível eu na altura não me ter apercebido como ele era novo quando morreu. Recordo-o hoje aqui com amor.
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