OUTROS TEMPOS, OUTRAS PIDES
Sabíamos que a humanidade é “cusca” naturalmente.
Por vezes consegue sê-lo de forma dita natural. É quando se diz que corresponde ao direito à informação.
Outras vezes fá-lo de forma aleatória e por puro divertimento. Quando surge no café, no cabeleireiro, no futebol. À mesa de jogo. No mercado ou no Centro Comercial.
Outras ainda surgem por necessidade de defesa da Ordem. Quando paga ou beneficia os “cuscadores” a troco de informações que podem vir a beneficiar os detentores do poder.
Tudo constitui a mesma face de várias moedas. Chame-se PIDE, maledicência, direito à informação, ou outra coisa qualquer.
Ainda hoje ouvi numa televisão um dirigentes dos jornalistas a propósito de uma notícia que não sabe se é ou não verdade afirmar, que o que se diz à mesa de um restaurante é semi-público e portanto constitui delito a ser sancionado. Recordo que esse era o argumento usado pelos informadores da Pide para acusarem cidadãos incautos que conversavam num restaurante, ou contavam anedotas.
Por mim acho que o primeiro-ministro, ou o Presidente da República ou qualquer cidadão têm o direito de considerar determinado Jornalista um abcesso carregado de puz e que deve ser extirpado. O Jornalista tem o direito de achar qualquer um deles um mentecapto. O Povo julga e escolhe quem pretende. O Jornalista ou o Político em questão.
Quanto aos outros que se aproveitam disto para tentar fazer chicana, tenho para mim que o lugar deles é no caixote do lixo. Bem haja aquele pretendente ao trono que sobre si e sobre o que escreve afirma serem as suas, “palavras desnecessárias”. Esse ao menos tem consciência da sua importância.
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