HISTÓRIAS DE RUA
1ª História
Como é de conhecimento generalizado no passado domingo o Engº Socras veio a Peniche assinar a adjudicação da Obra do Fosso das Muralhas. Na altura dos discursos o referido senhor que foi eleito 1º Ministro de Portugal (ninguém desconhecia que ao votar PS, estava a escolhe-lo a ele), dizia eu quando botou discurso, afirmou que gostaria de ser convidado daí a 18 meses para a inauguração da referida obra. Em à parte uma conhecida jornalista dizia para alguém de forma bem audível: “-Olha para ele que acha que daqui a 18 meses ainda é 1º Ministro”.
2ª História
Hoje de manhã iniciou-se em Lisboa o julgamento de ex-autarcas da Câmara Municipal de Lisboa num dos muitos processos que pululam por aí sem que haja esperança de que alguma coisa de substantivo saia daí. Uma Jornalista à entrada do Tribunal inquiria um dos advogados de defesa sobre o Processo, tendo o causídico afirmado: “”Os senhores e senhoras Jornalistas, têm de entender de uma vez que os julgamentos se fazem na barra dos Tribunais. É aí que as alegações se fazem e que a Justiça determina quem é incente e quem é culpado”.
Moral
Jornais e Jornalistas para dar alimento à voracidade dos vampiros que os lerem ou dos que os ouvem, atropelam tudo e todos para obter uma notícia que possa fazer com que lhes assegurem um emprego. Toldados pelo que aconteceu com Watergate, julgam-se investigadores e depois juízes e carrascos, não percebendo a diferença entre má-língua e jornalismo de investigação. Não são os jornais quem escolhe Governos. Podem e devem investigar boas e más práticas. Mas é o Povo que soberanamente escolhe quem o quer a governar. E na altura de votar tanto vale a mão do Belmiro de Azevedo como a do Licas ou a de qualquer Jornalista por mais pintado que ele seja.