segunda-feira, outubro 03, 2011

NÃO FAZER ONDAS
A pior coisa que pode acontecer a um candidatado a uma treta qualquer é a imprensa (os média em geral) dedicarem-se a ele(a) no período pré-eleitoral. Os repórteres e os candidatos a jornalistas, conhecedores desse trauma, procuram descobrir “rabos-de-palha” que possam utilizar para vender mais jornais (leia-se publicidade). Entra-se então num desatino.
O que me espanta é que a armadilha de tão óbvia ainda resulte. Alguns, os que têm um ego maior que o mundo, não é assim que saiem vencidos. Esses são atacados todo o tempo. Até que os próprios apoiantes deles duvidem e comecem a criar novos apoios. E a criar um novo líder. Que aplaudirão com tanto empenho, como aplaudiram o que o antecedeu.
Depois há também os que fogem da publicidade como o Diabo da Cruz. Esses tudo fazem para não dar nas vistas. Não querem que deles se fale. Para depois aparecerem numa manhã de nevoeiro. E tentarem a sua sorte.
Os medrosos e os exibicionistas terão todos o mesmo fim. Sem honra nem glória. Só que demoram a perceber isso. Julgam que deles ficará um nome para a história, mas se perguntarem a si próprios quem foi Joaquim de Barros Valla, Armando Sampaio Senna ou Luis Pedroso da Silva Campos, saberão porque falo assim. A resposta ou a falta dela diz muito do que cada um de nós pode esperar do futuro. O reconhecimento das gerações presentes não é passaporte para o futuro.

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