quarta-feira, junho 12, 2013

HERÓIS DO MAR


Há 2 dias atrás celebrou-se o 10 de Junho, dito dia de Portugal. Escolheram Elvas como cenário. Esta cidade ficou célebre porque aqui teve início o que viria a ser a reconquista da independência de Portugal.
Que por sinal deixou de se comemorar com o actual governo, que representa os interesses alemães em Portugal. O nosso país tornou-se praticamente o único a nível mundial que não celebra a independência nacional. Somos originais. Somos os reis do absurdo. Actores perfeitos do teatro burlesco.

Aprendi com os meus avós e meus pais, que quem não se dá ao respeito não é respeitado. Não me lembro (nem no tempo do estado Novo) de num curto espaço de tempo tantos serem acusados de ofenderem o PR. E nem sequer se contabilizam os que ofendem o 1º Ministro e os seus pares e iguais. Quer dizer que se perdeu completamente o respeito pelas figuras institucionais.
É redundância dizer que não se pode respeitar o que não se compreende. Nem o que elimina as referências que nos permitiram ter um sentido colectivo. O que este Governo da treta tem feito é destruir os fundamentos que nos unía como povo, nação valente, imortal.
Não pode a instituição presidente da república queixar-se dos vexames a que é submetida. Os que não têm comer para dar aos filhos e que têm de o mendigar, são inimputáveis. Os que querem emprego e têm de imigrar aos 50 e mais anos de vida, são inimputáveis. Os que trabalharam e descontaram para o estado durante 40 e mais anos de vida, contratualizando com o estado uma reforma que lhes permita viver com dignidade e a vêm cortada, retalhada, subtraída por um governo de rapazecos das jotas ou aprendizes de feiticeiros imbecis, são inimputáveis.

Desde tempos imemoriais que ouvi dizer que haviam códigos de honra entre os ladrões. Não com estes. Portanto todos os vexames são possíveis.
Já não há heróis do mar.

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