quarta-feira, junho 19, 2013

ZARPASGAS
Vá lá o diabo saber o que é que esta fdp da palavra quer dizer. Para já não é uma palavra. É um palavrão. Tem a ver com o que faz de alguém uma pessoa. Ser pessoa pode ser uma coisa horrível. Pode ser o pior que pode acontecer a um animal quando nasce. Eu sei que ser pessoa é bom. Mas nascer para lixar a vida aos outro, não é bom. É ordinarice pura e simples. Quem nasceu fruto de uma mistura sabuja não pode esperar grande coisa da vida. Pode lixar a vida aos outros, mas acabará pária. Ao Sócrates deram-lhe cicuta. O Hitler teve de se suicidar. Ninguém perdeu tempo com ele. Ou uma cadeira apodrece, ou um alçapão abre-se, ou desaparece absurdamente tornando-se uma memória difusa. E o tempo passa, e as pessoa perguntam: “- Quem é este?” E ninguém sabe.

Fernando o que foi Pessoa existiu. D. Pedro teve uma Inês que o imortalizou. Mas nada pior que ser uma simbiose do que mais abominamos.
Tudo isto vem a propósito dum trabalho de composição elaborado por um sobrinho meu (o João Martins) que vos deixo aqui com votos de que os vossos vómitos não vos sufoquem.

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