quarta-feira, março 23, 2016


VAMOS TER ESPERANÇA EM MELHORES DIAS?

O que ontem aconteceu na Bélgica, já aconteceu antes em Nova Iorque, Londres. Maris, Paris, e em incontáveis cidades africanas e do Médio Oriente. Há mais de uma dezena de anos que vem acontecendo e se podemos afirmar alguma coisa é que existem sinais perturbadores de impunidade para quem perpetra e realiza estes crimes.

Durante alguns dias vão celebrar-se os mortos, fazer juras de isto não poder voltar a acontecer e de que os culpados serão castigados. Vão acender-se velas, realizar-se manifestações, marchas solidárias e outras actividades. Até que decorra o tempo necessário para entrar tudo no esquecimento, enquanto não houver um novo massacre de inocentes. E Bruxelas juntar-se-á ao rol das cidades sacrificadas.

E depois?

Também os cristãos já realizaram os seus raids sobre espaços de cultura muçulmana. E auto perdoaram-se passados séculos pelos crimes cometidos. Também o sr. Bush e os seus acólitos (Tony Blair, Aznar e Barroso), aprovaram os abençoaram a Invasão do Iraque e com isso abriram a caixa de Pandora que tornou inevitável todos estes crimes, sem que sintam necessidade de se apresentarem perante um tribunal dos Direitos Humanos para serem julgados.

Que os meus amigos leitores não vejam nas minhas palavras qualquer atitude de aprovação do que aconteceu em Bruxelas ou noutros locais da Europa e de África ou Médio Oriente. O que pretendo aqui afirmar é que o Homem é sempre ele e as suas consequências.

Julgo que lidamos mal na generalidade dos países europeus com os Muçulmanos. Como exemplo, questiono-me sempre porque raio de razão as nossas mulheres têm de andar nos seus países de cabeça coberta e as mulheres muçulmanas não são obrigadas a andar de cabeça descoberta no meu país.

Tudo o que tem verso tem reverso. Ou então alguém se está a tornar estupidamente submisso. E essa não.

Manifesto a minha solidariedade para com as vitimas destes assassinos e para com todos aqueles que no país de origem destes monstros são vitimas de atentados sistemáticos aos seus direitos fundamentais.     

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