A
CÃOZIFICACÃO DE PORTUGAL
A
Assembleia da República entrou em modo de loucura. Salvé cães, gatos e
quejandos. A Lei Portuguesa está convosco.
Faltam no entanto
alguns passos decisivos:
- A Criação
de um Serviço Nacional de Saúde para animais;
- Uma rede
de cuidados continuados particularmente para animais vitimas de pulgas,
carraças e percevejos, espalhada por todo o país;
- A Santa
Casa da Misericórdia dos animais para distribuir comida aos mais carenciados;
- Escolas
privadas e públicas para animais sendo que serão os seus legítimos representantes
a escolher a opção desejada, cabendo ao Estado o seu suporte financeiro;
- Apoio na
aplicação de próteses aos animais que pela sua provecta idade, ou por acidente provocado
por motoristas descuidados, deles necessitem;
Ser cão (ou
gato ou urso ou macaco ou pulga ou leão ou elefante) não é algo que se escolha.
Mas é algo com que se tem que viver para o resto da vida. Andam bem os senhores
deputados em apoiar de forma firme e denodada a família animal.
Afinal de contas quem apoiaria os árbitros quando a população leonina os apelida de camelos?
Afinal de contas quem apoiaria os árbitros quando a população leonina os apelida de camelos?
Desde que
me conheço que em minha casa sempre existiram cães e gatos que tinham liberdade
para dormir em casa, nesta se alimentarem e descansarem tipo SPA. Cagar é que
não. Cagavam na rua em liberdade, como eu próprio o faço no Alto da Vela.
Hoje tem
chip, tem coleira, tem papelinho para limpar a merda, tem vacinas e tem
passeios na rua devidamente controlados. Só que já não tem cão.
NUNCA MAIS
NA VIDA quero um cão ou gato em minha casa. E no dia em que começarem a
incomodar-me com os passarinhos, abro a porta ao papagaio e ao canário e eles
que vão morar para a Assembleia da República.
Odeio os
protectores de animais que se recusam a ver as crianças que passam fome. Que
não têm acesso ao SNS. Que são condenados na escola a serem “burros” sem que
alguma lei os proteja.
Sou eu com
certeza que estou errado. Mas antes errar
nisto que me sentir completamente anormal.
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