sexta-feira, maio 20, 2016


A CÃOZIFICACÃO DE PORTUGAL

A Assembleia da República entrou em modo de loucura. Salvé cães, gatos e quejandos. A Lei Portuguesa está convosco.

Faltam no entanto alguns passos decisivos:

- A Criação de um Serviço Nacional de Saúde para animais;

- Uma rede de cuidados continuados particularmente para animais vitimas de pulgas, carraças e percevejos, espalhada por todo o país;

- A Santa Casa da Misericórdia dos animais para distribuir comida aos mais carenciados;

- Escolas privadas e públicas para animais sendo que serão os seus legítimos representantes a escolher a opção desejada, cabendo ao Estado o seu suporte financeiro;

- Apoio na aplicação de próteses aos animais que pela sua provecta idade, ou por acidente provocado por motoristas descuidados, deles necessitem;

 

Ser cão (ou gato ou urso ou macaco ou pulga ou leão ou elefante) não é algo que se escolha. Mas é algo com que se tem que viver para o resto da vida. Andam bem os senhores deputados em apoiar de forma firme e denodada a família animal.
Afinal de contas quem apoiaria os árbitros quando a população leonina os apelida de camelos?

 

Desde que me conheço que em minha casa sempre existiram cães e gatos que tinham liberdade para dormir em casa, nesta se alimentarem e descansarem tipo SPA. Cagar é que não. Cagavam na rua em liberdade, como eu próprio o faço no Alto da Vela.

Hoje tem chip, tem coleira, tem papelinho para limpar a merda, tem vacinas e tem passeios na rua devidamente controlados. Só que já não tem cão.

NUNCA MAIS NA VIDA quero um cão ou gato em minha casa. E no dia em que começarem a incomodar-me com os passarinhos, abro a porta ao papagaio e ao canário e eles que vão morar para a Assembleia da República.

Odeio os protectores de animais que se recusam a ver as crianças que passam fome. Que não têm acesso ao SNS. Que são condenados na escola a serem “burros” sem que alguma lei os proteja.

 

Sou eu com certeza que estou errado.  Mas antes errar nisto que me sentir completamente anormal.

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