EU FUI À
FESTA DOS ÚLTIMOS
No Domingo
à noite decidi ser do contra mais uma vez. Os outros ganharam e eu fui à festa
dos vencidos ao estádio que melhor representa os perdedores: o José Alvalade.
Isto terá a
ver com alguns dos princípios que adquiri de pequeno;
- Os
últimos são os primeiros (acto de fé da minha cultura judaico-cristã)
- O 2º é sempre o primeiro dos últimos (cultura do campo da torre)
- Saber
como festejam os perdedores (principio Universal para saber viver em Paz)
Estavam lá
muito poucos. Mas mesmo assim houve de tudo. Gritos. Algumas chapadas. E ódio
suficiente para aliviar a tensão.
Não me
venham com histórias. As picardias daquela gente foram o sal e a pimenta
necessários para o Bacalhau com natas que foi este último campeonato nacional
de futebol, mais conhecido por 35.
Não merece
a pena termos ilusões. Um nunca foi capaz de se governar a si próprio. O outro
cospe no prato de sopa que o alimentou durante 6 anos. O outro ainda não passa
de um “sem-abrigo” que vai perdendo acolhimento por onde passa.
É um grupo
heterogéneo que vale pelo seu conjunto e por passarem o tempo a enganarem-se
uns aos outros e aqueles que neles confiam. Chamemos a esta gente o “Grupo dos
Vencidos da Vida” do séc. XXI. Valem por ser um grupo que se irmanou num único
objectivo, estragar o que já não prestava.
Que o
futuro permita que não se separem e não saiam de onde estão.
Gostei da
festinha deles.
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