terça-feira, maio 17, 2016


EU FUI À FESTA DOS ÚLTIMOS

No Domingo à noite decidi ser do contra mais uma vez. Os outros ganharam e eu fui à festa dos vencidos ao estádio que melhor representa os perdedores: o José Alvalade.

Isto terá a ver com alguns dos princípios que adquiri de pequeno;

- Os últimos são os primeiros (acto de fé da minha cultura judaico-cristã)
- O 2º é sempre o primeiro dos últimos (cultura do campo da torre)

- Saber como festejam os perdedores (principio Universal para saber viver em Paz)

 

Estavam lá muito poucos. Mas mesmo assim houve de tudo. Gritos. Algumas chapadas. E ódio suficiente para aliviar a tensão.

Não me venham com histórias. As picardias daquela gente foram o sal e a pimenta necessários para o Bacalhau com natas que foi este último campeonato nacional de futebol, mais conhecido por 35.

 

Não merece a pena termos ilusões. Um nunca foi capaz de se governar a si próprio. O outro cospe no prato de sopa que o alimentou durante 6 anos. O outro ainda não passa de um “sem-abrigo” que vai perdendo acolhimento por onde passa.

 

É um grupo heterogéneo que vale pelo seu conjunto e por passarem o tempo a enganarem-se uns aos outros e aqueles que neles confiam. Chamemos a esta gente o “Grupo dos Vencidos da Vida” do séc. XXI. Valem por ser um grupo que se irmanou num único objectivo, estragar o que já não prestava.

 

Que o futuro permita que não se separem e não saiam de onde estão.

Gostei da festinha deles.  

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