Vão lá os dias em que o peixe determinava a vida dos habitantes do Concelho de Peniche. Abundavam o chicharro, a sardinha e o carapau. Abundavam a chaputa e a raia. A abundância de peixe e o sol de Peniche permitiam a secagem de várias espécies que constituíam refeições garantidas em tempos em que os frigoríficos eram luxo e um petisco sempre garantido para as tardes de domingo depois dos jogos do Peniche, nas tabernas em que as contas dos dinheiros “por fora” das pescas eram acertadas.
Peixe seco
cozido com batatas e cebolas ainda irão entrar nos cardápios como refeições
gourmets, elaboradas por chefs de renome internacional, tal como entraram os
carapaus de escabeche ou “alimados” de boa memória.
Em memória dos
velhos e velhas desse tempo que fizeram dos meus dias um manancial de livros de
saber que merecem ser recordados, aqui vai esta foto do h. blayer e este pobre
mas emotivo texto.
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