COISAS QUE
TEREI PUDOR DE CONTAR SEJA A QUEM FOR
Nos últimos
tempos ler jornais, ouvir televisões ou rádios, tornou-se uma empresa difícil.
É que os estrangeirismos utilizados são tantos e tais que mais parece um
criptograma para transmissão de uma qualquer mensagem de guerreira.
Só como
exemplo atiro para aqui alguns deles que nos últimos 2/3 dias me apareceram
pela frente:
“post-dubstep-fact-check-web
summit-startup-cyberbulling-network-reality-shows-offshore-brunch-sextorsion-gourmet-tablet-maple
syrup-cimeira tech-avatares-app-team
coaching-research-publishing-EBTIDAS-Empowerment-Break even-Fake news-Special drawing rights
(sdr)-Guesthouse”
Este
conjunto de palavras (ou de palavrões) ditos (escritos ) assim parecem
hieróglifos. E poupei-vos ao bué, must, lol, e por aí fora. De facto, os nossos filhos e netos entraram num
mundo a que nos é difícil adaptar. A sua linguagem parece já não ser a nossa. E
o domínio deste vernáculo torna-os aptos para correrem as sete partidas do
mundo sem parecerem os indigentes imigrantes que o estado novo e as crises
económicas espalharam no mundo.
O que me
perturba não a utilização de um léxico que de todo já não domino. È que eles
com estes conhecimentos não se aventurem por aí fora tão vencedores como o
foram os nossos antepassados da época de 500. Com a criatividade da alma lusa e
as capacidades de inteligência e saber cognitivo e psicomotor que possuímos,
somos de facto vencedores. Conmo pois sermos inaptos para traçar o nosso
destino entre-portas.
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