quarta-feira, janeiro 24, 2018


COISAS QUE TEREI PUDOR DE CONTAR SEJA A QUEM FOR

Nos últimos tempos ler jornais, ouvir televisões ou rádios, tornou-se uma empresa difícil. É que os estrangeirismos utilizados são tantos e tais que mais parece um criptograma para transmissão de uma qualquer mensagem de guerreira.

Só como exemplo atiro para aqui alguns deles que nos últimos 2/3 dias me apareceram pela frente:

post-dubstep-fact-check-web summit-startup-cyberbulling-network-reality-shows-offshore-brunch-sextorsion-gourmet-tablet-maple syrup-cimeira tech-avatares-app-team coaching-research-publishing-EBTIDAS-Empowerment-Break even-Fake news-Special drawing rights (sdr)-Guesthouse”

Este conjunto de palavras (ou de palavrões) ditos (escritos ) assim parecem hieróglifos. E poupei-vos ao bué, must, lol, e por aí fora. De facto, os nossos filhos e netos entraram num mundo a que nos é difícil adaptar. A sua linguagem parece já não ser a nossa. E o domínio deste vernáculo torna-os aptos para correrem as sete partidas do mundo sem parecerem os indigentes imigrantes que o estado novo e as crises económicas espalharam no mundo.

O que me perturba não a utilização de um léxico que de todo já não domino. È que eles com estes conhecimentos não se aventurem por aí fora tão vencedores como o foram os nossos antepassados da época de 500. Com a criatividade da alma lusa e as capacidades de inteligência e saber cognitivo e psicomotor que possuímos, somos de facto vencedores. Conmo pois sermos inaptos para traçar o nosso destino entre-portas.   

 

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