O BAÚ DA
MINHA AVÓ
O baú da
minha avó Guilhermina é um pouco como o baú do Fernando Pessoa. Sempre que o
abro encontro coisas novas. Ela nasceu e viveu até casar com o meu avô na Rua
Vasco da Gama, perto da loja de peixe que o pai tinha na Ribeira.
Depois já
na casa que mandou construir com o meu avô foi acumulando livros, recordações e
elementos importantes para a sua vida de doméstica e rendilheira.
Um dos
elementos que compunham o seu viver era a religião católica com as missas,
novenas e orações ao santíssimo sacramento. Tudo lhe servia para compensar um
marido agnóstico e republicano.
Entre o que
encontrei está um livro que ela levou com ela quando casou, de orações para as “VEZITAS”
ao santíssimo sacramento e a Maria santíssima
com data de impressão de 1850, vão lá pois mais de 160 anos.
Trago aqui
hoje algumas imagens desse livro de orações que me surpreendeu pela filosofia hermética em que amarrava os crentes.
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