Em toda a cidade só se viam camisolas verdes. Escolha deste ano para a cor das T-shirt da prova. Ao chegar ao largo da Câmara encontro um novo e belíssimo autocarro para o serviço do Município todo ele verde.
Veio-me à memória o belíssimo poema de Frederico Garcia Lorca:
“Verde que te quero verde.
Verde vento. Verdes ramas.
O barco vai sobre o mar 
e o cavalo na montanha.
Com a sombra pela cintura 
ela sonha na varanda,
verde carne, tranças verdes,
com olhos de fria prata.
Verde que te quero verde…”
As cores símbolo de Peniche, o vermelho e preto fugiram. Agora começo a ver verde. Permitam os Deuses que seja ou por acaso ou de esperança. Eu cá ficaria danado se fosse só por o Jorge Amador ser do Sporting. Irra!
As cores símbolo de Peniche, o vermelho e preto fugiram. Agora começo a ver verde. Permitam os Deuses que seja ou por acaso ou de esperança. Eu cá ficaria danado se fosse só por o Jorge Amador ser do Sporting. Irra!
 
 


 Aos dezassete dias do mês de Setembro do ano de mil novecentos e quarenta e quatro, nesta Igreja Paroquial de São Sebastião da Vila e Concelho de Peniche Patriarcado de Lisboa baptizei solenemente
Aos dezassete dias do mês de Setembro do ano de mil novecentos e quarenta e quatro, nesta Igreja Paroquial de São Sebastião da Vila e Concelho de Peniche Patriarcado de Lisboa baptizei solenemente%5B1%5D.jpg)
 Nessa manhã escrevi um dos mais belos poemas que até hoje me saíram da pena. Tão actual nessa manhã de Junho de 1968 como hoje. Fiquei a ser um apaixonado pelo Porto em partícula e pelo Norte em geral. Amor esse que o tempo consolidou. Que uma passagem de um ano a trabalhar na Escola Augusto César Pires de Lima cimentou. Que o facto de o Carolino ter escolhido como lugar para viver veio a tornar a minha saudade fetiche. E da minha família.
Nessa manhã escrevi um dos mais belos poemas que até hoje me saíram da pena. Tão actual nessa manhã de Junho de 1968 como hoje. Fiquei a ser um apaixonado pelo Porto em partícula e pelo Norte em geral. Amor esse que o tempo consolidou. Que uma passagem de um ano a trabalhar na Escola Augusto César Pires de Lima cimentou. Que o facto de o Carolino ter escolhido como lugar para viver veio a tornar a minha saudade fetiche. E da minha família.
 
 
 Mas aquilo que hoje temos em vez de nos envergonhar, é um motivo de orgulho. O que me espanta é a falta de atenção com alguns pormenores, que o não serão tanto como isso.
Mas aquilo que hoje temos em vez de nos envergonhar, é um motivo de orgulho. O que me espanta é a falta de atenção com alguns pormenores, que o não serão tanto como isso.
 O Sr. Pinto era ainda o proprietário dos tractores que em Peniche puxavam os barcos para terra para serem reparados sazonalmente e que depois os tornava a por no mar.
O Sr. Pinto era ainda o proprietário dos tractores que em Peniche puxavam os barcos para terra para serem reparados sazonalmente e que depois os tornava a por no mar.
 A foto foi tirada em 7 de Junho de 1972 pelo Gentil. O curioso desta foto é que o verso é tão importante como o que retrata. Isto pelas anotações escritas pelo meu pai e, pela assinatura no canto inferior esquerdo onde pode ler-se, “Gentil – Equitador e a data”.
A foto foi tirada em 7 de Junho de 1972 pelo Gentil. O curioso desta foto é que o verso é tão importante como o que retrata. Isto pelas anotações escritas pelo meu pai e, pela assinatura no canto inferior esquerdo onde pode ler-se, “Gentil – Equitador e a data”. Para os que se lembram, o Gentil é um ícone de Peniche. Que retratou de forma magistral momentos das pessoas de Peniche únicos. Como é este caso. O meu pai é uma figura indissociável da oficina e do Café Aviz. Foi ali que germinou a ideia da formação do GDP.
Para os que se lembram, o Gentil é um ícone de Peniche. Que retratou de forma magistral momentos das pessoas de Peniche únicos. Como é este caso. O meu pai é uma figura indissociável da oficina e do Café Aviz. Foi ali que germinou a ideia da formação do GDP.
 Há mais de meia hora
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