AS REDES SOCIAIS
Começam a ouvir-se as primeiras vozes discordantes destes sistemas interactivos que a Net proporciona. Para mim comparo-as às seitas religiosas. Invadem-nos o espaço-casa sem terem sido convidadas.
Facebook, Twitter, hi5, fazem todos parte do mesmo esquema. Exposição de cada um e afirmação da sua imagem à custa da aceitação dos outros. Quanto mais aderentes, maior o sentimento de segurança. Servem para pessoas pouco dadas ao convívio criarem uma falsa imagem de pertença.
A mim tal como a outras pessoas, já aconteceu receber por e-mail pedidos de amizade de pessoas que se cruzam connosco todos os dias e que nem os “Bons Dias” nos dão. È como aqueles católicos que na Igreja nos beijam e que depois vão para as Pastelarias e que no intervalo de um gole no galão e uma dentada no pastel de nata, vão “cortando na casaca” da pessoa que beijaram.
Quem é meu amigo, já o é. Não precisa de me enviar pedidos de amizade. Quem não é e quer ser, se mora na mesma terra que eu, combina uma ida ao café para beber uma bica e aí estabelece os laços que perdurarão para além do tempo de vida de um PC.
Não gosto de redes sociais.
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