E EIS SENÃO QUANDO…
O Prof. Aníbal Cavaco Silva, que neste momento exerce as funções de Presidente da República, decide falar. Prefiro-lhe os tabus. O Prof. não está habituado a ser avaliado, (na sua maioria não estão) e decide vir a terreiro tentar dar catanada no Partido que os Portugueses escolheram para Governar o País e não satisfeito com isso, conseguiu o que era extremamente difícil; confundir ainda mais as pessoas com o que se passou em Belém.
Não me interessa que o Prof. Cavaco não esqueça a sua família política. Mas tentar depois tapar o sol com uma peneira fica-lhe mal.
Não me interessa que o Prof. Cavaco não perceba nada de informática, ao ponto de desconhecer que todos os PCs são vulneráveis coisa que um puto do 4º ano de escolaridade, está farto de saber.
Não me interessa que o Prof. Cavaco apoie os seus amigos de longa data. Só lhe fica bem.
Não me interessa que o Prof. Cavaco se sinta mais à vontade quando está a conversar com Manuela Ferreira Leite do que com José Sócrates. Até pode contar anedotas a uma e nunca mostrar os dentes a outro.
Mas já me incomodam os seus tiques hirtos e os seus esgares, ou a sua azia política quando o Prof. Cavaco se torna Presidente da República. Tem um dever de isenção que não lhe basta anunciá-lo. É preciso praticá-lo de forma óbvia.
Se o Presidente da República não gosta de luta político-partidária, que não se envolva nela.
Se o Presidente da República está insatisfeito com os serviços de comunicações de que dispõe, até pode voltar aos pombos-correios, mas trate ele disso e não envolva mais ninguém nas suas desconfianças.
Que fale quando tiver certezas. Para confundir já temos politiqueiros de meia-tijela que cheguem. Não votei no Prof. Aníbal Cavaco Silva para Presidente da República. Sinto-me feliz por não o ter feito. Outros que votaram começam a arrepender-se, percebidas que começam a tornar-se as suas fraquezas para o desempenho de tal cargo.
Gostaria de dizer a terminar o que ele disse de Mário Soares: - Que o resto do mandato passe rapidamente e que o consiga terminar com dignidade.
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