CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS
Foi em 1970 que abri a minha 1ª conta com 100$00 (50 cêntimos em moeda actual), nesta empresa bancária da qual ainda hoje por força das circunstâncias sou cliente.
O seu balcão da cidade de Peniche constituiu ao longo dos anos um exemplo daquilo que sempre me enervou. Demorado no atendimento, funcionários mal dispostos, respostas secas às perguntas, dificuldades e obstáculos na resolução de problemas. E o facto de haver alguns entre eles mais cordiais não me impediu em quase 40 anos de fugir daquele balcão como o Diabo foge da Cruz. Comparável só mesmo o Centro de Saúde de Peniche. Quero dizer em abono da verdade que quer no balcão da Atouguia da Baleia, quer da Lourinhã, as coisas se processavam de maneira completamente diferente. Eficiência e simpatia ajudavam os clientes naqueles locais a sentirem-se bem.
Por tudo isso quando veio a Internet e o serviço de Caixa Directa, tornei-me seu utilizador fanático.
Nos últimos anos as minhas entradas na CGD da Cidade de Peniche, tornaram-se pois cada vez mais raras.
Acontece que entrei lá nestas últimas semanas por 2 vezes para tratar de assuntos que me preocupavam. Comecei por estranhar o facto de haver tão pouca gente a ser atendida. Depois o facto de conhecer só 1 ou 2 funcionários. Ainda não tinha quase tido tempo de me chegar ao balcão e já estava a ser chamado.
Fui atendido por elementos que foram de uma simpatia inexcedível. Que me explicaram de forma extremamente cordial tudo o que eu precisava de saber.
Alguma coisa mudou naquela instituição. Para melhor. Para substantivamente melhor. Eu que tenho sido um detractor ao longo dos anos, estou a começar a mudar de opinião.
Gostei.
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