E EM PENICHE, SENHOR?
Aqui estamos numa paz podre onde só chegam os reflexos do que acontece fora deste espaço amuralhado. Estar aqui hoje tem exactamente o mesmo cheiro e sabor que tinha há 20 anos atrás. Não se sente a política fora de um qualquer contexto eleitoral.
Sabe-se que existem dificuldades económicas pela enorme quantidade de espaços comerciais por alugar. Para além disso, as discotecas continuam a funcionar às 6ªs, sábados e vésperas de feriado, os jovens começam a deslocar-se para as praias para aproveitar o sol que tardou em aparecer.
É certo que existem uns quantos prédios novos. Mas salvo raras e honrosas excepções nada que mereça um olhar mais atento.
Vão desaparecendo pessoas que ajudaram a dar identidade a Peniche. A cegueira, a inveja e este sentimento ilhéu de cusquice e maledicência, ocultam aos nossos olhos o que mereceria ser relevado e perseguido como exemplo. Enfim, continuamos iguais a nós próprios. Não há PEC que nos valha.
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