HISTÓRIA DE ENCANTAR
A história conta-se em poucas linhas, mais complicadas são as ilações tirar:
Era uma vez um polícia que agrediu selvaticamente um cidadão, atentando dessa forma contra o bom nome da polícia e das regras da cidadania. O agente foi julgado e foi condenado. Em solidariedade com o agente prevaricador, um grupo de 35 colegas dele decidiu meter baixa médica e faltar ao trabalho exactamente no mesmo dia. O que é certo é que arranjaram atestados médicos garantindo a sua doença naquele dia e 24 deles obtiveram o respectivo atestado do mesmo médico.
Moral da História:
1. Os agentes policiais que faltaram ao trabalho, fizeram-no porque não admitem que quando um deles prevaricar, seja castigado. Os castigos fizeram-se para o cidadão comum e não para os polícias.
2. Aos agentes policiais é permitido todo o tipo de sofismas desde que se possam rebelar contra os órgãos de soberania devidamente credenciados para exercerem as suas funções.
3. Os médicos que servem para atestar doenças, exercem essa função com o mesmo espírito de voluntariedade quer se trate de professores, polícias, ou de quaisquer seres vivos que precisem de faltar sem que nada lhes possa ser apontado.
4. O Comando da PSP pediu à Ordem dos Médicos que investigue a singularidade de o mesmo médico ter passado 24 atestados a um mesmo grupo de agentes de uma dada esquadra. Eu falei com Deus Nosso Senhor que Tudo Sabe e Ele disse-me que se tratou de pura coincidência, não havendo falta de ética do referido médico.
5. Os Sindicatos da Polícia acreditam piamente na doença dos referidos agentes de baixa. Tratou-se de uma coincidência e não de uma cabala.
Por tudo isto nos interrogamos sobre a perspicácia e criatividade dos criminosos. Quem aprendeu com quem?
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