sexta-feira, novembro 04, 2011

O REFERENDO

E a Europa do Euro (e não só) sentiu como uma declaração de Guerra da Grécia a convocação de um referendo para que o seu Governo possa levar a cabo as restrições que são exigidas para poder ser apoiada financeiramente, face à crise que atravessa.
Desmascararam-se os governantes europeus, Presidente da Comissão Europeia e os senhores “proprietários” do poder económico incluídos. O que eles não querem de todo é que o Povo exerça soberanamente a sua vontade e decida se está ou não disponível para aceitar aquilo que os políticos não tendo sido mandatados para o efeito exigem.
Recordo aqui que o que me afastou definitivamente do partido socialista foi o facto do seu anterior Secretário Geral, com o apoio de toda a sua Comissão Politica Nacional, terem decidido contra todas as suas promessas, não consultarem os portugueses em referendo sobre se estavam ou não interessados em pertencer à zona Euro.
Recordo mais. Nunca em circunstância alguma os portugueses foram convidados a dizer se queriam ou não pertencer à Comunidade Europeia. E o que se passou em Portugal, passou-se num grande número de países europeus. Is políticos fogem dos referendos como o “Diabo da cruz”. Para eles a participação dos cidadãos numa forma de democracia directa é como o pecado original. Temem que o povo soberanamente tome decisões que os impeçam de encher os bolsos.
Hoje pelo que temos vindo a perceber, os políticos estão vocacionados para se amanharem com os dinheiros públicos e as decisões de soberania directa são temidas pelo que podem por em causa.
O referendo é a grande obscenidade que caminha a passos largos para vir a ser penalizado por lei.

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