quinta-feira, julho 11, 2013

QUEM É ESTE?

Ontem pelas 20:30 horas apareceu em todas as TVS um senhor com ar fúnebre, a dizer blá blá blá e mais blá blá blá, até acabar por dizer finalmente blá blá blá. Depois apareceram outros senhores afirmamando que o 2º blá blá, deveria ser blé blé e outros ainda que disseram que deveria ser antes bli bli.

De tudo o que foi dito só percebi que os cidadãos e as cidadãs de Portugal estão tramados. Ninguém se entende entre si e ninguém entende o grande guru.

Tive alguma esperança que a missa do Patriarca tivesse dado um sentido cristão a esta gentinha. Mas parece que não. Ou Portugal é maior que o paraíso, ou o paraíso e viver entre os bons e os justos não deve ser coisa de grande qualidade.
O que é certo é que a crise de 1383-1385 foi uma brincadeira de crianças comparada com a situação que vivemos agora. Os 40 anos dos Filipes foram uma festa da Óptimus. O Estado Novo foi uma Expo. É que apesar de tudo tivemos em todos essas momentos estadistas que suscitavam nos corações lusos um sentimento de esperança.

Hoje temos um vazio. Ninguém acredita em ninguém. O homem que ontem falou assistiu sem uma palavra ao afundar do fosso entre as diversas correntes do pensamento político português. E vem agora, como se de uma inspiração divina se tratasse, tentar curar o estado de gangrena a que chegámos. Agora em que a razoabilidade se perdeu. O homem que ontem falou perdeu definitivamente a sua capacidade de interlocutor. O irrevogável já não existe. O passos perdidos já não consegue meter a mão no saco de lacraus em que se transformou a governação nacional. Aquela coisa onde se reúnem os putos que de 4 em 4 anos são votados para delegados de turma é pior que as docas de marselha nos seus piores dias.
Ou eu muito me engano ou a Democracia tem os seus dias contados neste protectorado alemão.

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