quinta-feira, julho 18, 2013

ENQUANTO O PAU VAI E VEM

Nesta coisada das crise (ou das crises) também há coisas positivas. Os média estão ocupados com os jotinhas e seus correligionários e esquecem o que se passa no dia-a-dia. Excepto o “Correio da Manhã” e o “Querida Júlia”, ninguém fala destes pequeninos mundos onde nascemos, vivemos e morremos.
Assim é com as nossas aldeias, vilas e pequeninas cidades, onde só se vai de passagem a caminho de férias, ou da família onde ainda se arranjam batatas, couves e pêssegos a bom preço.

Os Presidentes de Junta, de Câmara e os apaniguados do momento, agradecem o benefício da dúvida, ou mesmo o voto mal parido no que está à falta de melhor.
Onde surgem novas caras, suscita-se a dúvida e ignoram-se os putativos candidatos, porque o dinheiro para a renda de casa está cada vez mais difícil de conseguir. Alguns matam as mulheres num arranque alcoólico, ou o amigo com quem se discutiu pela enésima vez o direito de pertença de uma brasileira da casa de alterne.
As crises baralham os dados e ou muito me engano ou mais uma vez os brancos, nulos e abstenções, vão ser os mais votados de sempre.
Cá na minha terrinha dizem-me que entre os que não existem e os que fingem que existem, antes o Baião na TV e o La Féria a organizar espectáculos de animação.

Esperemos que eles não se entendam. E que esta fantochada acabe toda à galheta. Alguém vai acordar.

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