POR ESTE
RIO ACIMA
Quem se
recorda da canção de Fausto tem uma ideia clara do seu significado. É a
visualização da esperança e de um sonho concretizado. É uma porta aberta para o
que todos os homens e mulheres pensaram para si e para os seus. Um território
onde a gente saiba existir e sermos respeitados. Onde não vai ser preciso ligar
a TV. Quem está connosco vai estar mesmo connosco. Não precisa de noticiários.
Quem quer ser nosso não precisa nem de embaixadas nem de países estrangeiros.
Existe na Serra, em Ferrel e na Atouguia. Existe no Cosofi e para além dele.
Onde existirem situações de degradação física ou outras o seu olhar persistente
e a sua atenção profunda não sofrerão desvios. Sou Concelho de Peniche em
Peniche. Sinto os meus concidadãos em mim.
E mais
importante que tudo isto, os meus conterrâneos sabem que estou neles e que lhes
pertenço.
São muitas as esperanças acumuladas e a vontade de
resolver tudo ontem. ELE tornou-se a imagem de marca de todos os que desesperam
por ter um interlocutor que os ouça.
Muitas esperanças irão sair defraudadas? Acreditamos
que algumas sim. Mas os ouvidos estarão atentos e a vontade de resolver tão
permanente como sempre. Descentralizar e responsabilizar será a palavra de
ordem. Estar lá é a missão.
Se alguma coisa ficará para trás acredito que serão as
feiras, festas e romarias sempre que exigirem “show on”.
Se muito esperamos muito daremos. Não é só esperar o
que Peniche terá para nos dar, será também o que nós estaremos disponíveis a
dar por Peniche. Não esperem grandes eventos com pomposos títulos. Trabalho
será o que poderão encontrar no futuro. As palavras bonitas ficarão para os
escritores. A acção ficará para os que trabalham por, pelos e para os outros. E agora seguimos caminho porque temos mais árvores para plantar.
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